''Desassossegados do mundo correm atrás da felicidade possível, e uma vez alcançado seu quinhão, não sossegam: saem atrás da felicidade improvável, aquela que se promete constante, aquela que ninguém nunca viu, e por isso sua raridade.
Desassossegados amam com atropelo, cultivam fantasias irreais de amores sublimes, fartos e eternos, são sabidamente apressados, cheios de ânsias e desejos, amam muito mais do que necessitam e recebem menos amor do que planejavam.
Desassossegados pensam acordados e dormindo, pensam falando e escutando, pensam antes de concordar e, quando discordam, pensam que pensam melhor, e pensam com clareza uns dias e com a mente turva em outros, e pensam tanto que pensam que descansam."
(Martha Medeiros)
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Dizer eu te amo são apenas palavras.Não que eu quisesse que você dissesse, mas , se você apenas soubesse como seria mais fácil mostrar-me como se sente,mais que palavras era tudo que teria que fazer para tornar isso real. Daí não precisaria dizer que me amava , por que eu já saberia.
Tudo que teria que fazer era fechar os olhos, estender as mãos e me tocar, me abraçar apertado. mais do que palavras é tudo que sempre precisei que mostrasse.
O ' eu te amo' seriam apenas palavras. Mas ao invés do abraço apertado só nos restou um laço frouxo de uma linda embalagem de presente e algumas palavras mal ditas !
Tudo que teria que fazer era fechar os olhos, estender as mãos e me tocar, me abraçar apertado. mais do que palavras é tudo que sempre precisei que mostrasse.
O ' eu te amo' seriam apenas palavras. Mas ao invés do abraço apertado só nos restou um laço frouxo de uma linda embalagem de presente e algumas palavras mal ditas !
sábado, 8 de novembro de 2008
domingo, 2 de novembro de 2008
'A morte não é tudo. Não é o final. Eu apenas passei para a sala seguinte. Nada aconteceu. Tudo permanece exatamente como foi. Eu sou eu, você é você, e a antiga vida que vivemos tão maravilhosamente juntos permanece intocada, imutável. O que quer que tenhamos sido um para o outro, ainda somos. Chame-me pelo antigo apelido familiar. Fale de mim da maneira que sempre fez. Não mude o tom. Não use nenhum ar solene ou de dor. Ria como sempre fizemos das piadas que desfrutamos juntos. Brinque, sorria, pense em mim, reze por mim. Deixe que o meu nome seja uma palavra comum em casa, como foi. Faça com que seja falado sem esforço, sem fantasma ou sombra. A vida continua a ter o significado que sempre teve. Existe uma continuidade absoluta e inquebrável. O que é esta morte senão um acidente desprezível? Porque ficarei esquecido se estiver fora do alcance da visão? Estou simplesmente à sua espera, como num intervalo, bem próximo, na outra esquina. Está tudo bem!'
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